quarta-feira, 6 de abril de 2011

Médicos-assistentes do HC entram em greve e reivindicam equiparação salarial

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05/04/2011 – Terça-feira

Médicos-assistentes do HC entram em greve e reivindicam equiparação salarial

Fonte: Ribeirão Preto Online

Os médicos-assistentes do HC (Hospital das Clínicas) de Ribeirão Preto entraram em greve nesta segunda-feira (4). A principal reivindicação da categoria é a equiparação salarial com os médicos da maternidade e do HE (Hospital Estadual).Atendimentos e cirurgias eletivas foram remarcados. Consultas e procedimentos de urgência e emergência continuam normais.

Segundo o médico infectologista da UETDI (Unidade Especial de Tratamento de Doenças Infecciosas) do campus, Ulysses Strogoff Matos, o primeiro dia de greve teve adesão de aproximadamente 95% dos profissionais da categoria.

O médico informou que, nesta quarta-feira (6), uma comissão vai a São Paulo para fazer uma negociação com a Secretaria Estadual de Saúde. “Uma reunião foi marcada pela Secretaria que fez contato diretamente com o superintendente do HC”, disse.

“Fizemos distribuição de cartas explicando aos pacientes. A gente chega e anuncia a greve. Então, explicamos que é para melhorar o atendimento e para evitar que médicos peçam demissão”, falou o infectologista.

A assessoria de imprensa do HC disse que os atendimentos estão normais. “Aqui tem uma gama de profissionais para suprir a demanda, são residentes, contratados, entre outros. Não está havendo nenhum tumulto”, falou a assessoria.

Matos, que faz parte do comando de greve, disse que o número de médicos-assistentes do campus chega a 600, se forem contabilizados os que são contratados pela Faepa (Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Assistência do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo).

O salário mensal dos médicos-assistentes do HC é de aproximadamente R$ 2,1 mil para uma carga horária de 20 horas semanais, já com as gratificações. Os médicos do HE e da maternidade recebem R$ 6,9 mil por mês por uma carga horária de 24 horas semanais, de acordo com Matos.

A decisão de greve foi tomada durante assembleia geral convocada pela AMAHC (Associação de Médicos Assistentes do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto), que aconteceu na quinta-feira (24).

“Há vários anos a associação não tem tido sucesso em pleitear reajustes salariais junto à superintendência do HC e ao governo do Estado. Nós entendemos que a melhor maneira é a greve, pois até hoje não houve nenhuma resposta concreta”, falou o médico infectologista

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